quinta-feira, 10 de julho de 2014

Chefe de cozinha afirma ter medo irracional de feijão cozido

  • Essa é uma fobia rara conhecida como Leguminofobia

Um chef de um pub largou o emprego, por ter um medo de feijões cozidos. O problema é tão grande que ele entra em pânico!

Rob Grittiths, de 31 anos, disse que não conseguia mais encarar o ato de fazer pratos feitos e se deparar com os “demônios” marrons, que sempre o obrigou a se esconder quando eram o prato do dia. Rob afirma que, em um momento de sua vida, ele não conseguia nem ao menos caminhar até a pilha de enlatados de feijão devido ao seu medo.

Griffiths, de Milton Keynes, Buckinghamshire, Inglaterra, é classificado como uma das poucas pessoas no mundo com esse medo crônico de feijão, que é chamado de leguminofobia pelos especialistas. "Se você colocar um feijão cozido perto de mim, provavelmente começarei a passar muito mal”, disse ele. “Eu fico trêmulo e tenho um desejo enorme de escapar daquele lugar, de correr para bem longe”.

Ele prossegue: “Eu nem conseguia entrar em cafés ou qualquer coisa assim, porque as pessoas estariam comendo seus pratos com feijão. Apenas com esse pensamento, eu me aterrorizava”, complementa Griffiths.


Ele afirma que ser um chef de pub não foi nada fácil. Ele mandava a sua equipe preparar os grãos, enquanto ele se escondia pelo restaurante. Agora que largou seu emprego, Griffiths começou a trabalhar como limpador de janela.

Sua filha de 11 anos, Genie-May, e sua namorada, Emma Beckett, são as pessoas que mais compreendem seu medo e o apoiam para ajudar a melhorar isso. Porém, nem todo mundo é assim tão amável.

Hoje em dia, Griffiths diz que seu medo é menos grave do que costumava ser, e ele está interessado em descobrir qual foi a sua causa. "Eu acho que meu medo se desenvolveu a partir dos meus irmãos", disse ele. "Eles costumavam jogar comida em mim, principalmente feijão. Acho que isso pode ter me traumatizado”.

O professor Cary Cooper, um psicólogo comportamental da Lancaster University Management School, disse: "Apesar de ser incomum, não é uma surpresa já que as pessoas podem desenvolver fobias para praticamente qualquer coisa. Ele precisa descompactar, entender o motivo de sua fobia, compreender por que ter sido vítima de ataques de feijão lhe incomodava tanto quando criança”.

Cooper afirma que há maneiras de obter ajuda para superar isso, seja por meio da terapia comportamental cognitiva, treinamento de sensibilização, ou de quaisquer outras técnicas. “A ajuda está lá fora, se ele quiser”, salienta o especialista.



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